“Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome.
Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios.
Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem
da cova redime a tua vida e te coroa de graça e misericórdia; quem farta de bens a tua
velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.” Salmo 103.1-5
Com um coração transbordando de GRATIDÃO que escrevo neste domingo. Gratidão que jamais poderá ser parte apenas de um discurso. Gratidão que só é de fato, quando é integralmente refletida em nossas atitudes. Após uma longa jornada e um ano de licenciatura, na noite de ontem aconteceu a ordenação ao Ministério da Palavra e dos Sacramentos do nosso querido irmão e companheiro no Caminho, Felipe Cavalcante da Costa. Hoje estou cheio de gratidão! Espero que toda nossa comunidade de fé também esteja transbordando de gratidão.
Somos desafiados por Davi, que expõe sua própria alma bendizendo, louvando e se derramando em gratidão diante do Eterno Criador no início do salmo 103. Por duas vezes ele repete um imperativo, nos versos 1 e 2, Bendize, ó mina alma, ao Senhor! Na primeira a ordem é acompanhada do desafio de que tudo o que há nele siga a atitude de sua alma e, na segunda, de outro desafio de que a memória dele esteja cheia das lembranças de cada um dos benefícios que o Senhor proporcionou. Gratidão é atitude que demonstra reconhecimento, vínculo e dependência. É atitude que reflete o Senhor como origem de tudo, como o sustentador de tudo e como Deus e Senhor!
Ele segue nos versos seguintes descrevendo alguns dos benefícios que nunca deveriam ser esquecidos e que devem ser sempre motivos de louvor, gratidão e adoração ao Rei eterno criador e sustentador de toda a criação. Davi cita, em primeiro lugar, o perdão que Deus nos disponibiliza em Cristo. É ele que nos perdoa de tudo. Perdão só é vivenciado por aqueles que têm consciência do que é de fato o pecado e de quanto esses pecados os escravizaram. Só valorizamos o perdão quando o experimentamos. Depois a cura de enfermidades é lembrada, o alívio daquilo que nos limita, de como Deus intervém transformando nossas realidades. Aborda também o livramento da cova, do sepulcro. Outro motivo de gratidão é a graça e a misericórdia que fortalece a vida e que nos faz continuar o caminho. Lembra do sustento também na velhice e do renovo diário que é proporcionado por Deus a cada um de nós como se fossemos uma águia portadora de longevidade e que renovasse suas forças constantemente.
Que nossos corações se quedem à gratidão, a recebermos mais um pastor e que todos os nossos pensamentos, palavras e ações reflitam louvor, gratidão e adoração ao Eterno por tudo o que ele fez, faz e fará entre nós. Soli Deo Glória!
Reverendo Jorge Diniz