A capacidade de agir segundo a vontade de Deus, conferido pelo Espírito Santo, está presente nas Escrituras de Gênesis ao Apocalipse. Esta talvez seja a melhor maneira de definir o poder que Ele confere às pessoas. Afirma simplesmente que ele empodera não deixa claro o objetivo pelo qual Ele o faz. E isto é perigoso por possibilitar raciocínios com resultados danosos.
Por exemplo, Sansão, sua força descomunal (infelizmente a inteligência e percepção eram bem menores…) tinha o objetivo de satisfazer suas necessidades pessoais ou de manter o seu povo livre do domínio político-financeiro dos filisteus? (Jz 13-15).
Quando Paulo deixa o mago Elimas cego por um tempo, o fez por desejar-lhe mal, ou como meio drástico para trazer a salvação a ele e aos ouvintes? (At 13.9-11).
Há outro risco: imaginar que, pelo fato de alguém ter sido, em um momento específico, direcionado pelo Espírito, todos os seus atos posteriores também serem divinamente orientados. Saul esteve sob Sua direção (I Sm 11), até rejeitá-La e arruinar-se pessoalmente. Davi temeu perder essa unção para ser um bom governante, após seu adultério com Betsaba e o assassinato de Urias (Sl 51).
Este poder conferido pelo Espírito tem vários objetivos:
- Vencer a oposição espiritual à pregação do Evangelho;
- Vencer a oposição espiritual à Sua obra na vida dos eleitos;
- Mostrar a diferença entre o que propósito de Deus e o que não é;
- Mostrar como orar, pelo quê orar;
- Tornar a oração eficaz, segundo a vontade do Deus Triúno;
- Capacitar os cristãos ao exercício dos seus dons e ministérios, seja de forma comum (ordinária), seja de forma extraordinária.