A violência cresce. Cresce em quantidade e em intensidade, e a medida que a violência cresce, decresce nossa capacidade de escandalizar pois nos acostumamos com ela. De certa forma banalizamos a violência.
Ela está frequente em todo território nacional e muito próxima de nós como no caso da Violência Doméstica. indiferente à classe social este mal circula horrorizando, traumatizando e mutilando homens, mulheres e crianças. A mais comum desta violência é a que vem na forma de violência física e que existe entre marido/ esposa, mas ela também existe entre pais/ filhos e filhos/ pais idosos.
Existem ainda outros tipos de violência que fogem às estatísticas, que é a violência psicológica entre esposa/marido infringida verbalmente; e em tempos de novas uniões afetivas, é existente entre casal homossexual, onde um parceiro agride física e/ou psicologicamente o outro.
A violência, muitas vezes está associada às drogas (álcool e outras), traz à família um desarranjo que pode ser desde a quebra de confiança, falta de respeito, crise financeira e traumas psicológicos.
Ela é um mal de difícil solução porque na maioria das vezes não há reação do lado oprimido fazendo com que o lado opressor se esconda na impunidade aumentando o nível de violência, que aumenta o trauma psicológico, que aumenta o desrespeito, que aumenta a violência tornando assim um circulo vicioso.
Nas próximas semanas faremos um trabalho focado em cada uma destes tipos de violência.
Willian Carvalho Nepomuceno
Dentista e Diácono da Segunda Igreja Presbiteriana de BH.