As Escrituras mostram, de diversos modos, que o Espírito Santo está presente ao longo de toda a história. “Começa” na criação, quando é revelado que “o Espírito de Deus pairava por sobre as águas” (Gn 1.2); “termina” no novo céu e na nova terra, quando clama para que Jesus venha no tempo que o Pai determinou (Ap 22.17). Os termos “começa” e “termina” estão entre aspas para lembrar que, sendo eterno, o Espírito Santo não começa ou termina, mas simplesmente é. Somente da perspectiva humana podem ser usados estes dois verbos.
Diversos aspectos da vida cristã estão sob a ação e controle do Espírito: a conversão, a evangelização, a regeneração, a santificação, a perseverança, a vida e atividade da Igreja, a adoração, os meios de graça (sacramentos).
Sua presença, Sua tarefa, ao longo da história pode ser explicada como aquelas ações que manifestam a presença do Deus vivo no mundo criado e, especialmente, na Igreja. Neste sentido, é o membro da Trindade mais ativo, é Aquele que sustenta e completa o que o Pai planejou e o Filho executou.
A revelação do Novo Testamento de que a ressurreição de Jesus é a garantia da ressurreição de todos que O confessam é obra do Espírito. E esta obra já é revelada no Antigo Testamento, quando o profeta traz à luz que haverá um tempo de paz e reavivamento (Is 32.14-18).
Para o povo de Deus na nova aliança, o Espirito Santo: (1) habilita; (2) purifica; (3) revela; (4) unifica e (5) evidencia o relacionamento do cristão com Deus Pai.