Jesus é, e será para sempre, homem. Jesus sempre foi, é, e será Deus. E isto o Novo Testamento declara de diversas formas. Por exemplo, falando do assunto diretamente.
- “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1)
- “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito que está no seio do Pai, é quem revelou” (Jo 1.18)
- “deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!” (Rm 9.5)
- “aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus,” (Tt 2.13)
- “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo,” (II Pe 1.1)
Outro modo pelo qual a divindade de Jesus é revelada ocorre pelo uso da palavra grega “Kyrios”. Este termo pode significar simplesmente “senhor”, como é usado ao se referir a uma pessoa mais velha ou importante: senhor fulano de tal. Mas o interessante é que quando o Antigo Testamento foi traduzido para o grego (era a Escritura que os judeus de fala grega usavam), Yahweh foi traduzido por “Kyrios”. E este termo é aplicado em diversos momentos a Jesus. E Ele mesmo o aplica a Si, na conversa com os fariseus registrada em Mt 22.41ss: “Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés?” O que Ele parece dizer, ao citar o salmista, é “Deus Pai disse a Deus Filho”.
Jesus, em várias ocasiões, atribui a Si a divindade aos seus ouvintes judeus. Discutindo com os fariseus, afirmou a eles “antes que Abraão existisse, Eu sou” (Jo 8.58). Jesus aplica a Si mesmo a definição que Moisés recebeu de Deus ao ser comissionado profeta:”Eu Sou”. Não há passado, não há futuro, apenas um eterno presente. E foi assim que os fariseus entenderam, pois tentaram apedrejá-Lo após isto (a punição pelo crime de blasfêmia).