Qualquer pecado é uma evidência de não se estar segundo a vontade de Deus, é contrariar a perfeição por Ele desejada e planejada. Roubar dez centavos ou dez milhões é, neste aspecto, igual. Assassinar uma pessoa ou assassinar mil, neste aspecto, não faz diferença. Mentir sobre nota na escola, ou dar falso testemunho em crime grave, são a mesma coisa. As Escrituras sempre afirmam que todos pecaram e estão afastados do que Deus havia planejado.
Por outro lado, em vários trechos a Bíblia sugere que as consequências de determinada ação pecaminosa são diferentes. A motivação, por exemplo; ou o impacto social; ou o impacto na vida espiritual privada; ou o impacto sobre a vida da comunidade de fé. Este aspecto deve ser levando em consideração quando um cristão enfrenta seu próprio pecado, ou da pessoa ao seu lado, assim como a comunidade local também deve avaliar estes aspectos frente a denúncia de um pecado específico de um de seus membros.
Talvez o exemplo mais dramático de um pecado de repercussões graves é o citado por Jesus, quando afirma “seria melhor que ela fosse lançada no mar com uma pedra de moinho amarrada no pescoço, do que levar um desses pequeninos a pecar.” (Lc 17.2). Outro trecho é quando Ele comenta sobre os pecados dos fariseus ao procurarem fazer a vontade de Deus, em Mt 23: tornar a vida do próximo espiritualmente mais pesada; fechar o Reino de Deus para as pessoas; explorar o pobre; fazer as pessoas se perderem espiritualmente: perder o foco da mensagem divina; esquecer a justiça, a misericórdia e a fidelidade.06